23 de jul. de 2010

Amor sem abracadabra

Nem "bala bala macia", nem "siri anda lá na praia", muito menos "abracadabra"... se não tiver Amor serei semelhante ao som chato e solitário de um ferreiro moldando o aço ou o bronze.



E ainda que eu tivesse a capacidade extra-sensorial da cartomante ou do sábio, e conhecesse todas as formas de dobrar as forças da natureza, e ainda que tivesse todo o poder, de maneira tal que manipulasse poções, transportasse os montes e as pessoas apenas pela autoridade dos meus "atos proféticos" ou encantamentos, e não tivesse amor, nada seria. Ainda que eu pensasse ser alguma coisa... Nada seria...


E mesmo que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, vítimas de enchentes e terremotos, etíopes ou animais em extinção e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado vivo, mas fizesse todas estas coisas apenas para ser admirado ou até mesmo para tirar algum proveito, gerar mídia espontânea ou descontos no Imposto de Renda, nada disso me aproveitaria. Continuaria vazio...

O amor não é masoquista, mas é sofredor, é paradoxalmente bondoso quando recebe mal; o amor não é invejoso; o amor não dá as mãos com superficialidade, mas abraça calorosamente, se entrega e não fica de nariz em pé.

Não é a favor do escândalo, nem que sejam os escândalos vingados dos seus inimigos. O amor não se entrega somente por prazer, sem vínculo com a vida. É claro que o amor também está presente no ato sexual de quem e em quem há compromisso selado do tamanho da Vida, vivida em fidelidade. Mas ele, o amor, o verdadeiro amor, não pode ser simplesmente robotizado, embonecado, banalizado eroticamente. Não funciona assim.

Não busca os seus próprios interesses, não se encoleriza dramática e irreversivelmente, não levanta falso testemunho; não se entrega à injustiça, mas luta pela verdade;

Tudo sofre, calado às vezes, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Até o que nos parece mais insensato e digno de vingança é deixado pra lá e perdoado por amor.

O amor nunca falha; nunca mesmo... mesmo que lhe pareça o contrário. Mas havendo prognósticos, bênçãos ou maldições ao futuro, serão desfeitos; havendo línguas angelicais, histéricas e descomprometidas com a verdade, se calarão; havendo conhecimento, qualquer conhecimento, será esquecido;


Porque, em parte, conhecemos, e em parte nos tornamos "poderosos" e até "profetas";



Mas, quando vier Aquele que é perfeito, então o que o é pela metade será deixado de lado.


Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino... queria ser bombeiro, astronauta, super-homem, mago, até mesmo bispo e apóstolo... Mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com estas brincadeiras de menino... e preferi ser apenas servo... do Amor.

Porque agora estamos diante de um enigma, ninguém realmente sabe como será o "futuro", alguns desconfiam e palpitam fervorosamente sobre o que seja, tentam acertar ou descobrir como será, mas ninguém realmente sabe com certeza. Então chegará o dia quanto todos nós, pequenos e grandes, O veremos face a face; agora vemos apenas as sombras, mas já está vindo o dia que O conheceremos como se conhece o bom amigo, o amigo a quem contamos as coisas mais íntimas, os segredos mais guardados e nos recebe alegremente em sua casa. O amigo que conhecemos apenas pelo "alô!" ao telefone ou no olhar que esconde nosso segredo confiado em segurança.


Neste momento ainda permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor amado de graça, sem fingimento e sem hipocrisia. O Amor que anda de mãos dadas com a bondade e a misericórdia todos os dias.


O Deus que é Amor te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!


(Texto baseado em I Coríntios 13)


Retirado do Blog Ovelha Magra

11 de fev. de 2010

De volta ao blog

Ufa! Quanto tempo sem postar nada aqui no blog, é que minha vida ainda meio corrida, muitas lutas e batalhas tenho enfrentado. Por não ter tempo de está atualizando o blog com textos meus, decidi postar esporadicamente textos de terceiros, é claro, citando a fonte. Pra começar vou publicar um texto retirado da bíblia do Homem página 205 da Editora Geo-Gráfica.

Leia abaixo.

Oriente os novatos.

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." (Pv 22:6)

Pouco depois de um filhote de ganso quebrar a casca do ovo e sair, ele se apega à primeira coisa que vê se movendo por perto – em geral, a própria mãe. O filhote de ganso fica vulnerável a essa primeira impressão apenas por alguns segundos depois de sair do ovo; se oportunidade se perder, não dá para recuperá-la depois.

Da mesma maneira, há um período crítico na vida das crianças no qual os conceitos de certo e errado são formulados e as visões em relação a Deus começam a se consolidar. Tal oportunidade deve ser aproveitada em quanto existe. Quando os pais se furtam a orientar a espiritualidade dos filhos pequenos, permitindo a eles que decidam por si que tipo de fé eles pretendem seguir, é praticamente certo que os filhos não tomarão decisão nenhuma. Pais que desejam para os filhos uma fé relevante precisam abrir mãos dessas iniciativas desastradas que conspiram contra a objetividade.

Depois dos quinze anos, as crianças podem se ressentir de alguma orientação sólida sobre qualquer coisa – incluindo aquilo em que devem crer. No entanto, caso tenham sido apresentadas à fé ainda cedo, terão uma âncora na qual podem se firmar.

James Dobson.

Na estrada da vida, as trilhas paralelas podem significar uma enorme perda de tempo ou mesmo conduzir à destruição. Sendo assim, como abrir caminho ao longo da vida e ser bem sucedido?

Começamos a aprender isso desde cedo e com freqüência. Alguém que conhece o caminho nos mostra as sinalizações, ensina a ler o mapa, como usar uma bússola e a melhor maneira de aproveitar os recursos que encontraremos.

Você está fazendo isso por seus filhos? É possível que ninguém o tenha orientado. Ou, talvez, alguém que o amava fez o melhor que podia, mas não foi o suficiente. Essa é uma razão a mais para orientar seus filhos desde cedo, a fim de poupá-los das mesmas experiências dolorosas pelas quais você passou.

É fácil entregar a responsabilidade dessa orientação a outras pessoas, alegar que está ocupado demais ou mesmo se esquecer. É por isso que devemos assumir um propósito nesse sentido. Como Deus lembrou aos israelitas: “Tenham muito cuidado para que vocês nunca se esqueçam das coisas que os seus olhos viram [...] Contem-nas a seus filhos e a seus netos” (Dt 4:9). Em outras palavras, assegure-se de que seus filhos encontrem o caminho certo nessa jornada.

Fonte: Bíblia do Homem - Pág 205 - Editora Geo-Gráfica.