28 de out. de 2009

Não é o fim, é o começo.



Já parou para pensar quantas vezes na vida nos deparamos com situações onde parece que tudo acabou? Que não tem mais jeito? Que chegamos no fundo do poço? Que verdadeiramente estamos num beco sem saída? É! às vezes a vida nos leva a pensar assim. Muitas pessoas diante de uma situação dessa simplesmente desistem, inclusive de suas próprias vidas, outras se entregam às bebidas ou às drogas. Quantos casais ao enfrentarem uma crise conjugal, tomam a decisão da separação por acharem que é o fim. Quantos homens e mulheres de Deus diante de intensas lutas ministeriais não tem outro pensamento, senão o de desistir? De entregar o ministério que lhes foi confiado pelo Altíssimo. São tantas as situações, são tantos os motivos para desistir, mas hoje é o dia de compreender que não é o fim, é o começo.


No livro de João Cap 8:1-11 relata a história de uma certa mulher que um dia foi flagrada em adultério. Para os judeus que seguia rigorosamente a Lei Mosaica, tal pessoa deveria ser punida com morte de apedrejamento. Eu fico pensando no desespero daquela mulher quando foi pega em tal situação. Ela que talvez tantas vezes se aventurou naqueles encontros que lhe dava enorme prazer. Talvez atraída pelo gosto de situações perigosas, talvez por uma crise conjugal ou desilusão amorosa, talvez induzida por uma casta de demônios, sei lá, muitos são os motivos que podem ter levado aquela mulher para a prática do adultério. O fato é que era algo corriqueiro na vida dela, pois no final do versículo 11 Jesus a adverte para que “abandone sua vida de pecado”. Agora estava ela ali diante de seus algozes, os frios, insensatos e hipócritas fariseus. Penso que de repente sua vida inteira passou como um filme diante de seus olhos. Ali ante a iminência da cruel morte de apedrejamento, ela pensa em todas as coisas que deixou de fazer na vida e em tantas outras que poderiam ser feitas, mas agora era tarde, o fim estava próximo. Bom! Pelo menos era o que ela pensava, ou talvez essa era a acusação do inimigo contra ela naquele instante, mas, os fariseus tinham outro plano, ela serviria de “isca” paras eles apanharem o Mestre. Então uma vez levada diante de Jesus os cínicos fariseus levantam uma questão: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em ato de adultério. Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. E o senhor, que diz?”. Na verdade eles estavam armando uma cilada, a fim de terem argumentos para acusá-lo, mas chegando lá situação daquela mulher muda. Diante de Jesus toda acusação perde o valor, os inimigos são envergonhados, a hipocrisia cai por terra, o pecado é perdoado e o fim vira começo. Ela mal podia acreditar no que estava acontecendo, diante da autoridade da palavra de Jesus, os seus acusadores vão se retirando um a um, até que finalmente fica somente ela e o Mestre. Ficando em pé diante dela Ele pergunta: “Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou?.” “Ninguém, Senhor”, disse ela. “Eu também não a condeno.”

Agora ela entendia que se tratava de um novo começo, uma nova vida, novas oportunidades, novos conceitos. Penso que talvez foi o dia mais feliz da sua vida. E hoje pode ser também para você caro leitor um novo começo, é possível que antes de começar a ler este texto sua vida estivesse sem sentido, talvez todas as portas se fecharam e única coisa que vinha em seus pensamentos era: É O FIM! Mas agora Jesus está lhe dizendo: É O COMEÇO! Era praticamente impossível para a mulher adúltera se livrar da condenação da morte, mas levada na presença de Jesus sua história teve um novo desfecho.

Siga em frente e não se deixe levar pelas circunstâncias. Dificuldades na maioria das vezes são oportunidades disfarçadas para uma nova experiência com Jesus.

Que Deus lhe Abençoe.


Aldrin Sena.