O relógio marcava 13h e 40 minutos, de um dia qualquer do mês de setembro. Estava me preparando para repousar por pelo menos uma hora, para então depois retornar às atividades na pequena mercearia, quando de repente ouço um barulho característico na frente da casa “Toc Toc”, a minha esposa se dirige até o portão e constata a presença de um funcionário da companhia de eletricidade, ao que ela exclama, Aldrin! O pessoal da COELBA está questionando o pagamento da conta de energia. Mais que depressa, sem pestanejar, respondi: Está paga, pega e apresenta a ele. Yara passa alguns instantes procurando a “bendita” conta e então me fala com um ar de decepção que a conta não está quitada. Puxa! Por um só instante não queria está ali. Sinceramente, não queria acreditar que aquilo estava acontecendo. Como podia ter esquecido? Tinha certeza que não devia aquela conta. Mas, o fato é que naquele instante precisava encarar o funcionário da empresa. Dirigir-me até aquele senhor e comecei explicar para ele o não pagamento da conta, argumentando que foi um esquecimento, ao tempo que solicitei alguns minutos de tolerância suficientes para que eu fosse até o local de recebimento de contas mais próximo e então retornasse com o comprovante quitado. Doce ilusão a minha, ele nem se quer olhou para meu rosto, simplesmente ignorou a minha presença e a minha solicitação, inexoravelmente e com sua indefectível chave de fenda lançava mão da caixa de distribuição de energia. É sempre uma sensação ruim ter aquele carro parado na sua porta, com seus ocupantes de jaleco azul e capacete plástico. Agora essa sensação torna-se pior quando visivelmente percebe-se que a intenção deles é efetivar a interrupção do serviço. Até parece que os olhares de todos os curiosos da rua são atraídos para o local. Não sejamos hipócritas, todos sofremos nesse momento, nos sentimos impotentes e humilhados ante aquela situação vexatória.
Depois de todo o ocorrido só uma coisa me preocupava agora, fazer o pedido de religação de urgência de energia, pois logo a noite chegaria e afinal de contas ninguém gosta de ficar na escuridão. Fico pensando que assim como no mundo físico é ruim ficar sem energia elétrica que nos proporciona luz quando cai à noite, terrivelmente é no mundo espiritual a vida daqueles que vivem em densas trevas pela falta da presença de Jesus. São como cegos sem guias que não acertam o caminho, são como barcos sem leme que erram a direção e são levados ao sabor da maré.
Fiquei sabendo que algumas pessoas da rua que também tiveram o fornecimento de energia suspenso, optaram pelo famoso “gato”, que nada mais é que uma ligação de energia não autorizada. Além de causar sérios riscos à vida daqueles que o fazem, também os que cometem tais atos podem sofrer as penalidades impostas pela COELBA e as sanções previstas na Lei. Muitas pessoas na vida estão fazendo “gatos” espirituais e pagando um alto preço pelo que fazem.
“Pois há um só Deus e um mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus” I Tm 2:5.
Fazer “gato” espiritual é pecado, não há nada que possa ser feito para que traga luz em nossas vidas senão aceitar Jesus como Senhor e suficiente salvador. Nem Mantras, nem Chacras, nem Rezas, nem Mandingas, nem Despachos, nem Tarôs, nem Búzios, nem Numerologia, nem Cartomancia, nem Astrologia, nem Umbanda, nada disso pode iluminar o homem.
Assim como fui surpreendido pelo funcionário da COELBA, achando que encontrava-me em dia com o pagamento das contas, muitos no dia do Senhor também serão decepcionados e envergonhados, ao descobrirem que foram negligentes durantes toda a sua vida, que não deram crédito às palavras do evangelho, que preferiram confiar na “luz” desse mundo tenebroso e que sempre trataram com escárnio as palavras dos profetas.
Como está a sua vida? Clara como um dia de sol? Ou negra como uma noite sem luar? Aquilo que o homem planta ele também ceifará.
É tempo de quitar as contas com Deus e se livrar do opróbrio de nossas vidas, ainda há tempo, mas no dia do Senhor o Juiz será implacável e julgará segundo o feito de nossas obras.
Aldrin Sena
Meu Deus, eu ja passei por essa incrivel historia, quantas veses ja me deparei com esses homens de jaleco azul, e quando os via, pensava comigo mesmo" meu Deus não deixe ele cortarem a luz ainda não temos o dinheiro, rsrsr.E passado então aquele momento e eles graças a Deus não tinha usado aquela bendita chave de fenda eo seu incrivel e cortante alicate uuufa...Obrigado meu Deus! O não pagamento da conta não era por causa de um simples esquecimento, era por falte de dinheiro mesmo...Naquele momento eu exclamei" MEU DEUS TU ÉS FIÉL".
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